David Jurásek fez um balanço dos primeiros meses no Benfica, falou da lesão sofrida no tornozelo, da relação com Di María e da competição com Juan Bernat por um lugar na posição de lateral esquerdo. 

Em relação ao problema físico que o impediu de disputa algumas partidas, o internacional checo elogiou os profissionais do clube da Luz que o ajudaram na recuperação. «Sinto-me bem outra vez. A lesão durou um pouco mais do que esperava. mas no Benfica asseguraram que estaria em perfeitas condições antes de me deixarem voltar a jogar. Joguei no último jogo como titular, com o Estoril, sinto-me confortável a jogar. Espero voltar à boa forma», começou por dizer ao jornal checo «Sportz».

«A lesão foi mais complicada porque tive vários problemas ao mesmo tempo no tornozelo. Por isso é que era mais difícil de tratar do que se houvesse apenas um problema. No entanto, graças às condições do clube, o tratamento foi rápido e voltei aos relvados mais cedo do que os médicos imaginavam», acrescentou ainda.

No fecho do mercado, o jogador de 23 anos viu os encarnados contratarem Juan Bernat ao PSG. Confrontado com a concorrência do espanhol, o defesa referiu que ambos têm uma boa relação. «É competição, mas é bem-vinda. É bom tanto para mim como para ele. A presença dele pode ajudar-me, é um jogador com qualidade e com uma grande carreira. Temos uma boa relação e costumamos trocar mensagens aos domingos», comentou. 

Jurásek foi ainda convidado a falar de Ángel Di Mária, campeão do Mundo pela Argentina. «É uma pessoa completamente normal e um grande jogador. Sentamo-nos ao lado um do outro durante os jogos fora de casa, porque ele tem o número 11, eu o 13 e ninguém usa o 12. É muito bom. Se eu pedir, ele dá-me conselhos, mas fora isso conversamos com total normalidade. Mas confesso que é bom sentar ao lado dele. Ficas imediatamente mais calma quando tem um jogador assim ao lado.»

O internacional pela República Checa considerou o português «uma língua complexa» e explicou a pressão que sente por jogar no Benfica.

«A pressão é a mesma em todo o lado, mas no Benfica há mais gente a pressionar. O clube tem cerca de sete milhões de adeptos só em Portugal, o que é um pouco mais desafiante. Mas acho que estou a lidar bem com isso. Nunca tive problemas, mas os adeptos e as pessoas à minha volta são incríveis, gosto bastante», disse.

Por último, Jurásek considerou que o Clássico entre Benfica e FC Porto «é como um dérbi entre Sparta e Slavia, mas muito maior». «Quando ganhas duas vezes, como nós, dá ainda mais gozo», concluiu.