O selecionador de Angola, o português Pedro Gonçalves, manifestou o desejo de vencer a Namíbia este sábado e, desta forma, apurar os Palancas Negras para os quartos de final da Taça das Nações Africanas (CAN2023) que está a decorrer na Costa do Marfim.

Em conferência de imprensa, na cidade de Bouaké, palco do jogo deste sábado, o treinador português alertou para o cuidado que se deve ter com a seleção adversária - a quem qualificou de poderosa -, apesar da vontade de ver Angola na próxima fase.

«O nosso foco passa por entrar em campo e entregar-nos e, no final, vencer a Namíbia. Com certeza, será muito difícil, mas tenho confiança de que amanhã [sábado] todos farão um ótimo trabalho e garantiremos o apuramento, embora reconheçamos que a Namíbia é uma equipa muito poderosa, muito valente. Por isso, precisamos de ser cuidadosos. Devemos ser equilibrados, porque se perdermos o equilíbrio, a Namíbia pode ser perigosa», destacou.

No seio da seleção angolana não se pensa noutra possibilidade que não seja a vitória no jogo dos «oitavos», corroborou o avançado Zini Salvador.

«É uma seleção muito agressiva, respeitamos o adversário, mas nós queremos vencer jogo a jogo e este não foge à regra. O mais importante é estarmos focados no nosso objetivo que passa somente pela vitória», referiu.

Da mesma visão partilhou o defesa central Kialonda Gaspar, jogador do Estrela da Amadora. «Acreditamos no grupo que temos. Temos recebido orientações dos mais velhos e confiamos no grupo que temos. Acredito que vamos passar para a fase seguinte», declarou.

Angola e Namíbia defrontam-se pela 14ª vez na história, com vantagem para os angolanos, que nunca perderam um jogo; pelo contrário, venceram os namibianos em sete ocasiões e empataram seis vezes, números que, além de atribuírem favoritismo à equipa de Pedro Gonçalves, expressam margem para um resultado positivo.

No confronto entre ambas as seleções, Angola marcou 19 golos e sofreu nove, sendo que o primeiro confronto disputou-se a 4 de setembro de 1994 e voltaram a defrontar-se quatro anos depois, na Taça das Nações Africanas disputada no Burkina Faso, com empate a três golos, no Grupo C.