O médio do Manchester City, Kalvin Phillips, abriu o coração para falar da relação com o pai e confessou que tem o desejo de o ver nas bancadas a assistir aos jogos.

«Acho que a última vez que o vi foi há seis anos. Foi como se nunca tivesse ficado longe dele. Parecia um pouco mais velho, mas aconteceu tudo como da última vez que tinha estado com ele. Rimo-nos, falámos sobre futebol, ele disse-me o quão orgulhoso estava», começou por dizer em entrevista ao Daily Mail acerca do pai, Mark, que tem um passado ligado ao uso de drogas e violência e cumpre uma pena de prisão de 12 anos.

«Ele sente que se está a meter [na minha vida] porque não me acompanhou na infância. Não quer tirar o meu tempo, mas digo-lhe sempre para me ligar se precisar. O meu pai é daquelas pessoas que fica com algo na cabeça e se afasta se sentir que está a mais, ou se sentir que está a interromper algo, como se estivesse a fazer algo de errado», prosseguiu.

«Costumávamos falar e depois ele não ligava durante outros dois ou três meses. Depois de o visitar, disse-lhe para me ligar. Mas não me ligou desde aí. É assim que ele é. Nunca tivemos problemas na nossa relação. Adorava que saísse da prisão, estivesse seguro em casa e conseguisse ver os meus jogos, mas vou ter de esperar», vincou.

«Pode pedir-me qualquer coisa: um carro, uma casa, o que seja. Mas ele disse que a única coisa que quer é poder viajar pelo mundo e ver-me jogar futebol. E, evidentemente, eu posso ajudá-lo com isso», concluiu.

Kalvin Phillips, internacional inglês de 26 anos, somou 21 jogos na primeira temporada como jogador do Manchester City, depois de vários anos ligado ao Leeds.