Jorge Simão quer o Boavista a apresentar o máximo na receção ao Gil Vicente e garante que este jogo da 32.ª jornada não vai ser fácil.

«Ainda está para nascer o treinador que vai dizer que o jogo vai ser fácil. Não existe isso. Em competição, mesmo nos matraquilhos, se estiver a jogar com o meu filho, há sempre dificuldades, porque ambos querem ganhar. Quando estamos em alta competição, não há facilidades. Todos os jogos têm extremas dificuldades, referiu, esta sexta-feira, em conferência de imprensa.

O técnico das panteras negras relembra os tempos de pandemia e enaltece a força dos adeptos, algo que «envolve os jogadores».

«Jogamos para os nossos adeptos, para quem gosta de nós. Lembrei-me da pandemia, quando jogámos com os estádios vazios. Não haver adeptos não faz sentido. É importante sentirmos a envolvência de milhares de pessoas, os jogadores sentem isso. O fator emocional num jogo pode ser decisivo. O calor das bancadas vai ajudar o que procuramos, que é ganhar», disse. 

Apesar da derrota na última jornada, frente ao V. Guimarães (1-0), o treinador português quer que a equipa repita a segunda parte que fez em Guimarães.

«Estará para nascer o treinador que depois de passar por um jogo daqueles, com uma primeira parte assim e uma segunda melhor, venha dizer que não queira aquela atitude. Se conseguíssemos jogar sempre naquele registo, para mim, como treinador, ficaria extremamente encantado», concluiu.

Sem Bozenik, Bruno Onyemaechi e Chidozie, o Boavista, 14.º classificado do campeonato, com 30 pontos, vai receber o Gil Vicente, 13.º, com 32, este sábado, às 15h30.