Campeão em campo ou no sofá? Ruben Amorim assegurou que não tem preferência e sublinhou que o importante é vencer o campeonato «o mais rápido possível».

«Como imagina, gostava de ser campeão o mais rápido possível. Quando somos miúdos e queremos ser campeões ou mesmo como treinadores, queremos ganhar o jogo e depois fazer a festa com os nossos adeptos. Quanto mais rápido acontecer, melhor. Imagino-me a ser campeão de qualquer maneira, mas ainda falta. Tudo pode acontecer», começou por dizer, na conferência de imprensa prévia ao duelo com o Portimonense deste sábado (18h00), referente à 32.ª ronda da Liga.

Os leões têm de bater os algarvios e aguardar que o Benfica perca pontos na visita a Vila Nova de Famalicão, no domingo. Perante esse cenário, o técnico admitiu que vai estar a torcer pelos minhotos no duelo com as águias.

«Temos que ganhar o nosso jogo e depois vamos estar a ver um jogo onde o Benfica tem de perder pontos, vamos estar a torcer um bocadinho pelo Famalicão. Eu não gosto de ver, uma pessoa fica ali a viver os jogos e não vale a pena, para isso já temos os nossos», referiu.

Com o título bem perto, Amorim sublinhou que não sentiu nenhum tipo de ansiedade no plantel do Sporting.

«Senti a equipa bem preparada para o jogo. Não pensamos que podemos ser já campeões, pensamos no que podemos controlar, que é fazer mais duas vitórias. Mas podemos fazer uma e dar um passo muito grande. Estamos precavidos para qualquer situação. Foi uma semana normal. A única vez que senti que tinha que falar foi a seguir ao jogo com o Benfica, agora acho que a equipa está tranquila. Sabe que falta pouco mas que ainda falta», defendeu.

Embora não se sinta já campeão e não esteja «a pensar em festa», o treinador revelou que há uma algo pensado e planeado para o caso de os leões se sagrarem campeões no domingo.

«Toda essa logística tem de ser preparada, sabemos o que acontece quando uma equipa é campeã. Há toda uma logística que tem de ser feita e está a ser preparada. Isso não quer dizer que alguém já se sinta campeão, mas queremos certificar-nos que não há problemas com adeptos ou com a segurança dos jogadores. Não estamos a pensar em festa nenhuma, mas no Portimonense», concluiu.